A Justiça Eleitoral de São Paulo informou, hoje, que deverá marcar uma audiência para que o humorista e deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, redija um ditado. A audiência para colher material gráfico é parte da ação penal que apura se ele é alfabetizado, conforme declarou para concorrer ao cargo.
Para que?
Provar o sabido?
Titirica é parte do retrato 3 X 4 da sociedade brasileira.
Ganhou, tem que levar!
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Para o Oscar de 2011, a Albânia concorre à indicação de Melhor Filme Estrangeiro, entre 64 outros, com "Lindje Perëndim Lindje", ou "East West East" como está sendo chamado por aí.
Dirigido por Gjergj Xhuvani, o filme conta a história de um grupo de ciclistas albaneses que, durante uma competição esportiva na França, descobre que houve uma revolução no seu país.
Como voltar para casa?
Dirigido por Gjergj Xhuvani, o filme conta a história de um grupo de ciclistas albaneses que, durante uma competição esportiva na França, descobre que houve uma revolução no seu país.
Como voltar para casa?
Deseducado, é verdade.
Grosseiro.
Primitivo.
Mas, daí, a mídia brasileira dedicar páginas e páginas para analisar a trajetória da bolinha de papel ou bobina adesiva jogada no candidato José Serra, é simplesmente deplorável!
Análises elaboradíssimas a respeito da possível trajetória do objeto foram discutidas exaustivamente por técnicos em balística, engenheiros e detentores de outras expertises na tentativa, frouxa, de explicar uma bobagem.
Afinal, dói, um tapinha não dói, um tapinha não dói, só um tapinha...
Grosseiro.
Primitivo.
Mas, daí, a mídia brasileira dedicar páginas e páginas para analisar a trajetória da bolinha de papel ou bobina adesiva jogada no candidato José Serra, é simplesmente deplorável!
Análises elaboradíssimas a respeito da possível trajetória do objeto foram discutidas exaustivamente por técnicos em balística, engenheiros e detentores de outras expertises na tentativa, frouxa, de explicar uma bobagem.
Afinal, dói, um tapinha não dói, um tapinha não dói, só um tapinha...
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Ligou-me.
Estava internada há uns 15 dias.
Será que eu poderia dar um pulo lá?
Pálida, dirigiu-se à recepção, vindo de um corredor fundo e excessivamente branco.
Calçava chinelos.
Já não se insinuava. Fazê-lo, para que?
Sentamos.
Não sabia o que dizer.
Repousou as mãos frias sobre as minhas.
Ficamos ali.
Abraçou-me.
Senti-a naquele momento como nunca antes.
Quando voltou para o quarto não me olhou mais.
Estava internada há uns 15 dias.
Será que eu poderia dar um pulo lá?
Pálida, dirigiu-se à recepção, vindo de um corredor fundo e excessivamente branco.
Calçava chinelos.
Já não se insinuava. Fazê-lo, para que?
Sentamos.
Não sabia o que dizer.
Repousou as mãos frias sobre as minhas.
Ficamos ali.
Abraçou-me.
Senti-a naquele momento como nunca antes.
Quando voltou para o quarto não me olhou mais.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Ele chegou de Belo Horizonte lá pelos anos 1970.
Eduardo e eu havíamos sido rivais de turmas de rua no bairro do Carmo, próximo à antiga BR-3.
Quieto, enfurnou-se, nos primeiros meses, num dos cantos da Criação, escondendo-se o mais que podia.
Revelava refinamento mesmo em simples peças de ponto de venda desenvolvidas para uma cervejaria cliente da agência.
Minimalista, recortava, ele mesmo, sem o auxílio de assistentes, papéis e o que mais fosse necessário para detalhar seus layouts sempre limpíssimos e esmerados.
Chamei-o um dia para se juntar ao nosso grupo que saia, como de hábito, para um almoço nas imediações.
Aquiesceu.
Sem ânimo, admito.
Ao chegar, percebendo sua hesitação diante do modelo self service recém-instalado nos restaurantes do centro do Rio, para desespero nosso e dos gourmands mais exigentes, perguntei-lhe se estava familiarizado com aquilo. Meio sem jeito, respondeu: -“lógico, é tipo fuck yourself, né?”.
Eduardo e eu havíamos sido rivais de turmas de rua no bairro do Carmo, próximo à antiga BR-3.
Quieto, enfurnou-se, nos primeiros meses, num dos cantos da Criação, escondendo-se o mais que podia.
Revelava refinamento mesmo em simples peças de ponto de venda desenvolvidas para uma cervejaria cliente da agência.
Minimalista, recortava, ele mesmo, sem o auxílio de assistentes, papéis e o que mais fosse necessário para detalhar seus layouts sempre limpíssimos e esmerados.
Chamei-o um dia para se juntar ao nosso grupo que saia, como de hábito, para um almoço nas imediações.
Aquiesceu.
Sem ânimo, admito.
Ao chegar, percebendo sua hesitação diante do modelo self service recém-instalado nos restaurantes do centro do Rio, para desespero nosso e dos gourmands mais exigentes, perguntei-lhe se estava familiarizado com aquilo. Meio sem jeito, respondeu: -“lógico, é tipo fuck yourself, né?”.
"Acaba de chegar o momento do confronto direto, dos debates olhos nos olhos. Ao reiterar nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff, acreditamos, isto sim, que ela deva partir firmemente para a briga, o que, aliás, não discreparia do temperamento que lhe atribuem. Não para aderir ao tom leviano e brutalmente difamatório dos adversários, mas para desnudar, sem meias palavras, as diferenças entre o governo Lula e o de FHC. Profundas e concretas, dizem respeito a visões de vida e de mundo, e aos genuínos interesses do País, e a eles somente. Em busca da distribuição da riqueza e da inclusão de porções cada vez maiores da nação, para aproveitar eficazmente o nosso crescimento de emergente vitorioso".
Mino Carta
Mino Carta
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
"Por outro lado, a imprensa que tem seus interesses econômicos, partidários, demite alguém, demite a mim, pelo que considera um “delito” de opinião. Acho absurdo, não concordo, que o dono do Maranhão (Senador José Sarney) consiga impor a medida que impôs ao jornal Estado de S.Paulo, mas como pode esse mesmo jornal demitir alguém apenas porque expôs uma opinião? Como é que um jornal que está, que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?"
Maria Rita Kehl em entrevista, hoje, ao Terra Magazine.
Maria Rita Kehl em entrevista, hoje, ao Terra Magazine.
Feita de taboca, usa como munição longos e resistentes espinhos do caule do tucumanzeiro.
O silêncio e a persistência são imprescindíveis no momento das caçadas dos grilos e mutucas. Depois de capturados, os insetos, ainda vivos, são presos em um fio de cabelo emprestado de alguém da turma e atados à uma mensagem que pode ou não ser secreta.
Projeto Bira - Brincadeiras Infantis da Região Amazônica
O silêncio e a persistência são imprescindíveis no momento das caçadas dos grilos e mutucas. Depois de capturados, os insetos, ainda vivos, são presos em um fio de cabelo emprestado de alguém da turma e atados à uma mensagem que pode ou não ser secreta.
Projeto Bira - Brincadeiras Infantis da Região Amazônica
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Respeitado como o mais apurado historiador da fotografia no Brasil, Boris Kossoy apresenta-se como fotógrafo-autor. "Boris Kossoy: fotógrafo" reúne a sua produção fotográfica entre 1955 e 2008, com apresentação de Jorge Coli.
"Sem título", da série Cartões Antipostais, Salvador, 1972 e "Sem título", Florianópolis, 1972, entre muitas outras, destacam-se pela espontaneidade e vigor.
O conjunto é competente, excetuando-se os registros cenográficos e teatralizados - fáceis e previsíveis.
"Sem título", da série Cartões Antipostais, Salvador, 1972 e "Sem título", Florianópolis, 1972, entre muitas outras, destacam-se pela espontaneidade e vigor.
O conjunto é competente, excetuando-se os registros cenográficos e teatralizados - fáceis e previsíveis.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Escorra o charque e corte em pedaços pequenos.
Em uma frigideira, coloque manteiga, aqueça em fogo médio, junte os pedaços de charque, frite, mexendo até ficarem dourados, adicione cebola, alho, pimenta, refogue até a cebola começar a dourar, tire do fogo, junte farinha de mandioca e misture bem.
No processador de alimentos, coloque 1/4 da mistura, bata até obter uma farofa de textura fina, com o charque bem triturado e incorporado à farinha.
Tire do processador, coloque em uma tigela e faça o mesmo com o restante da mistura até preparar toda a paçoca.
Leve à mesa.
Em uma frigideira, coloque manteiga, aqueça em fogo médio, junte os pedaços de charque, frite, mexendo até ficarem dourados, adicione cebola, alho, pimenta, refogue até a cebola começar a dourar, tire do fogo, junte farinha de mandioca e misture bem.
No processador de alimentos, coloque 1/4 da mistura, bata até obter uma farofa de textura fina, com o charque bem triturado e incorporado à farinha.
Tire do processador, coloque em uma tigela e faça o mesmo com o restante da mistura até preparar toda a paçoca.
Leve à mesa.
"...com C canto cangaceiro
corisco, cobra criada
coito, coiteiro cansaço
caatinga, carabina
cai cabeça com cangaço
com C cheiro a Carolina
chocalho, curral, capim
casco, carroça, carroceiro
casa caiada, cupim
caveira, cova, coveiro
canta cego cantador
canta coco, coco com C
chão, calor chamando chuva
crença, choro, carpideira
cigarro, corda, cacimba
coco, cocada, coqueiro
capela, cruzeiro, cruz
cabide, casaco, carretel
candeeiro, café, cuscuz
cascavel, cobra, coral
cachaça, cajú, cajá
cana caiana, canavial..."
Carlos Moura
corisco, cobra criada
coito, coiteiro cansaço
caatinga, carabina
cai cabeça com cangaço
com C cheiro a Carolina
chocalho, curral, capim
casco, carroça, carroceiro
casa caiada, cupim
caveira, cova, coveiro
canta cego cantador
canta coco, coco com C
chão, calor chamando chuva
crença, choro, carpideira
cigarro, corda, cacimba
coco, cocada, coqueiro
capela, cruzeiro, cruz
cabide, casaco, carretel
candeeiro, café, cuscuz
cascavel, cobra, coral
cachaça, cajú, cajá
cana caiana, canavial..."
Carlos Moura
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Ana Lúcia Arraes de Alencar é filha do ex-governador Miguel Arraes e de Célia de Souza Leão Arraes de Alencar. Advogada, ela é mãe do economista e governador reeleito do Estado, Eduardo Campos.
Ao lado do pai, participou de diversas lutas políticas, tendo sido eleita, em 2006, deputada federal pelo PSB.
Reeleita ontem, foi a deputada federal mais votada de Pernambuco, com 387 mil votos.
Há 30 anos, no Palácio Campo das Princesas, cercado por tropas fortemente armadas da ditadura, o pai se negou a renunciar. "Prefiro ir para a cadeia a trair o povo", disse. Resistiu e foi preso.
Quando voltou do exílio, meses depois, encontrei-o no Galeão.
Cumprimentei-o.
E pedi-lhe um autógrafo.
Constrangido, assinou o bilhete aéreo de uma parenta minha que embarcaria em seguida para a Inglaterra – era o único papel que tinha comigo, já que, por gentileza, o check-in dela seria feito por mim.
Minutos depois, desapareceu, rapidamente, o único autógrafo que pedi até hoje, levado para Londres nas asas de um avião da British Airways.
Ao lado do pai, participou de diversas lutas políticas, tendo sido eleita, em 2006, deputada federal pelo PSB.
Reeleita ontem, foi a deputada federal mais votada de Pernambuco, com 387 mil votos.
Há 30 anos, no Palácio Campo das Princesas, cercado por tropas fortemente armadas da ditadura, o pai se negou a renunciar. "Prefiro ir para a cadeia a trair o povo", disse. Resistiu e foi preso.
Quando voltou do exílio, meses depois, encontrei-o no Galeão.
Cumprimentei-o.
E pedi-lhe um autógrafo.
Constrangido, assinou o bilhete aéreo de uma parenta minha que embarcaria em seguida para a Inglaterra – era o único papel que tinha comigo, já que, por gentileza, o check-in dela seria feito por mim.
Minutos depois, desapareceu, rapidamente, o único autógrafo que pedi até hoje, levado para Londres nas asas de um avião da British Airways.
A mídia virá com todos os seus recalques para o 2ºturno da eleição presidencial, convicta de que a questão envolve, agora, um acerto de contas.
Emburrada, eclipsará resultados quaisquer que não sejam do seu interesse imediato.
Mais, muito mais do que o poder, colocará, como questão de honra, o fato de ter se sentida afrontada.
Os representantes da velha mídia, rotos, consideram-se, mais uma vez, fiéis da balança e próceres dos destinos da nação.
Saldo de merda!
Emburrada, eclipsará resultados quaisquer que não sejam do seu interesse imediato.
Mais, muito mais do que o poder, colocará, como questão de honra, o fato de ter se sentida afrontada.
Os representantes da velha mídia, rotos, consideram-se, mais uma vez, fiéis da balança e próceres dos destinos da nação.
Saldo de merda!
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Os tapumes e as peças tridimensionais de Henrique Oliveira são extraordinários!
Os trabalhos dele são, sem sombra de dúvida, o que há, hoje, de mais representativo, vigoroso e inovador no panorama das artes plásticas brasileiras.
Do refugo, do que sobra, do que é imprestável Henrique cria um universo novo, flácido, excessivo e absolutamente imprevisível.
E belíssimo!
Os trabalhos dele são, sem sombra de dúvida, o que há, hoje, de mais representativo, vigoroso e inovador no panorama das artes plásticas brasileiras.
Do refugo, do que sobra, do que é imprestável Henrique cria um universo novo, flácido, excessivo e absolutamente imprevisível.
E belíssimo!
Se as apostas das casas britânicas, como a Ladbrokes, estiverem certas, o Nobel da Literatura premiará este ano a poesia. Entre os quatro favoritos, na lista de apostas, todos são poetas: o sueco Tomas Tranströmer, o polaco Adami Zagajewski, o sul-coreano Ko Un e o sírio Adónis (pseudónimo de Ali Ahmad Said Esber).
Ainda no páreo, o dramaturgo paraguaio Nestor Amarilla.
Além dos cinco favoritos, a Ladbrokes registra outros escritores: Thomas Pynchon e Philip Roth, ambos citados há bastante tempo na corrida ao Nobel, mas com remotas chances de vencerem o prêmio.
A conferir.
Ainda no páreo, o dramaturgo paraguaio Nestor Amarilla.
Além dos cinco favoritos, a Ladbrokes registra outros escritores: Thomas Pynchon e Philip Roth, ambos citados há bastante tempo na corrida ao Nobel, mas com remotas chances de vencerem o prêmio.
A conferir.
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