"Um amor de prostituta
nos quatro cantos do quarto,
é uma tragédia grega
em decadente teatro.
Segunda-feira, ela banha
o sol e a lua com mel,
na terça, oferece a bunda,
trancelim, relógio, anel.
Na quarta, sente ciúmes,
maldiz a vida e a sorte.
Na quinta, volta o ciúme
agora muito mais forte.
Na sexta, toma um pileque
rasga a roupa, desgrenhada.
No sábado, você foge,
e não quer vê-la por nada.
No domingo, ela se rasga
com gilete enferrujada."
Nei Leandro de Castro
sexta-feira, 17 de junho de 2011
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