quarta-feira, 26 de maio de 2010

"Uma coisa que eu sempre quis ser foi escritor. Queria escrever um romance que Dostoiévski e Marx, Joyce e Freud, Stendhal, Tolstói, Proust e Spengler, Faulkner e até o velho e mofado Hemingway quisessem ler".
Norman Mailer, expoente do "novo jornalismo" e um dos maiores nomes da literatura americana do pós-guerra, morreu em 2007.
Vencedor do Prêmio Pulitzer em duas ocasiões (1968, com "Os Exércitos da Noite – Os Degraus do Pentágono", e 1979, com "A Canção do Carrasco"), o escritor também era conhecido pelo estilo violento e por seu antagonismo ao feminismo.
Romancista, ensaísta e repórter, publicou mais de 40 livros, transitando entre a ficção e a não-ficção.
Fumante inveterado, mulherengo, bebia e sempre arrumava encrencas.
Casou-se seis vezes e teve nove filhos.
Em 1960, esfaqueou com um canivete a sua segunda mulher, Adele Morales, com quem estava desde 1954, após discussão provocada por ela tê-lo chamado de bicha.
Candidato à Prefeitura de Nova York em duas ocasiões, Mailer afundou a própria campanha ao chamar seus aliados de “bando de porcos mimados”.
Descrevia-se como um “conservador de esquerda” e afirmava detestar o capitalismo.
Faz falta.

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