sexta-feira, 8 de abril de 2011

O gude guardado entre trapos.
Não mata mais o bodoque de ipê, envergonha-se.
Roda, pião, bambeia, ô pião – fieira encerada.
O olho de boi roubado do pai espia.
Insossas, bobas, tolas, sonsas, chatas, sem graça, tontas.
Faltam-lhes panturilhas?
Na finca, marraio! Feridô, sou rei!
Goiabeiras, miosótis lacustres, trevos que não há.
Braçadas de malvas, tensas verbenas, lábios de glicínias.
Da Gameleira, Santo Antônio, Carmo, Serra, Cachoeirinha, Renascença, Carlos Prates partiam bondes tendo como parada obrigatória os abrigos da Praça Sete de Setembro.
A menina estava longe, no Morro do Ferro, fazendo o que?

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