"Em que medida escrever é me escrever? Ou me inscrever na alma do leitor, tornando-me parte de sua paisagem interior? Escrever não será, no limite, o narcisismo oceânico? Por que supor que estas formações fantasmáticas, esses doppelgängers que se chamam personagens possam vir a interessar, a entusiasmar, a fazer sofrer os leitores? (…) Por trás desse desejo de ser lido ainda depois da miha morte, não se esconde, enrodilhada, uma vontade de permanência e eternidade somente permitida aos deuses?"
Charles Kiefer
segunda-feira, 28 de março de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário