Bente Altas é um antigo jogo de rua, que foi muito popular em Minas Gerais.
Tem regras simples e utiliza materiais rústicos: dois conjuntos de três gravetos que, unidos em forma de pirâmide, formam as casinhas; dois pedaços achatados de lata, formando as bases, ou pás; e uma bola de pano, do tamanho de uma laranja média, usualmente feita a partir de meias velhas, a bola de meia.
Jogado entre duas duplas de meninos, que tiram a sorte para decidir quem ataca e quem defende. Cada jogador da dupla inicialmente escolhida como defensora posta-se ao lado de uma das casinhas - colocadas à distância de doze passos, uma diante da outra. Sempre mantendo um dos pés sobre a pá, protegem a sua respectiva casinha com o outro pé, chutando a bola de meia atirada por seu adversário do lado oposto. Caso a bola atinja a casinha, derrubando-a, as duplas invertem as posições de atacantes e defensores. Mas caso a bola seja chutada para longe, os dois defensores fazem tantos pontos quantas vezes trocarem de posição correndo entre uma base e outra: enquanto isso, seus oponentes devem correr atrás da bola, recuperá-la e lançar sobre uma das casinhas, desde, porém, que seu defensor esteja ausente da respectiva pá. Durante a partida, se um dos defensores desejar se afastar da pá momentaneamente, só deve fazê-lo recitando a fórmula "Bente Altas, licença para um"! Se não tomar essa precaução, seu oponente pode derrubar a casinha, com a bola, se estiver de posse dela, ou com os pés, se não estiver. Se ambos desejarem se afastar, a fórmula será "Bente Altas, licença para dois"! O jogo termina quando uma das duplas atinge o número de pontos previamente pactuado, geralmente dez ou vinte por partida, ou então quando um dos atacantes tiver a sorte de apanhar no ar a bola que tenha sido chutada por um defensor.
Depois, pernas para que te quero, porque a fome é grande e a meranda não espera!
terça-feira, 22 de junho de 2010
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