segunda-feira, 21 de junho de 2010

São Félix e Cachoeira, no Recôncavo da Bahia, são separadas pelo rio Paraguaçu.
Os irmãos Boaventura da Silva Filho (1931-1992) e Clóvis Cardoso da Silva (falecido nos anos 1970) são de lá.
Exerciam a profissão de barbeiro, quando começaram a se interessar pela escultura.
Inventivo, Boaventura da Silva Filho foi apelidado de "Louco" ou "O Louco"; e Clóvis, irrequieto igualmente, recebeu a alcunha de "Maluco".
O interesse em produzir esculturas de madeira passou a ser uma tradição da família e a adoção de apelidos, que facilitava a identificação, tornou-se um costume.
Dos filhos de Boaventura, tornaram-se escultores: Celestino (Louco Filho), João Batista (João, Filho do Louco), José Carlos (Zé, Filho do Louco) e Mário Gama da Silva (Mário, Filho do Louco).
Clóvis Cardoso da Silva, "Maluco", teve um filho adotivo que se tornou escultor, Almir Pereira Neto (1957), "Maluco Filho".
Assim como José Cardoso de Araújo (Doidão), também seu irmão Lourival Cardoso de Araújo (Dory) é escultor e Valdemir Cardoso Nascimento, "Bolão" (falecido), sobrinho de "Maluco", era escultor.
Essa tradição chega, atualmente, à terceira geração da família, com os jovens artistas Leonardo, filho de João; Deni, filho de Dory; e ainda os filhos de Mário.
Família da porra!

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