Morreu ontem, em Nova York, aos 98 anos, a escultora franco-americana Louise Bourgeois, uma das mais importantes artistas plásticas do século XX.
"Minha infância nunca perdeu sua magia, nunca perdeu seu mistério e, tampouco, o seu drama."
Simbólica, o seu trabalho era referencialmente erotizado.
Exercitando-se com uma grande variedade de materiais, Louise trabalhou com formas masculinas e femininas confrontando-as com manifestações de raiva, traição, e até mesmo de morte.
Sua obra intitulada "Aranha" faz parte do acervo permanente do Museu de Arte Moderna (MAM), no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
"Eu realmente quero preocupar as pessoas, incomodá-las", disse ela em entrevista ao "The Washington Post", 1984.