"Ama o dinheiro pela falta que dele sente. No entanto, sua avareza quase sempre é disfarce de pobreza. O dinheiro é-lhe, aliás, assunto defeso; enche-se de pudores ao abordá-lo. À compra e venda prefere a barganha. Para efetuá-la alimenta, porém, intermináveis negociações. Quando pretende adquirir, exagera desinteresse; ao alienar, faz-se rogado. De fato, a alienação de qualquer bem afigura-se ao mineiro ato desprimoroso, que implica insolvabilidade e miséria".
Sylvio de Vasconcellos, em "Mineiridade - o homem no século XIX".
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
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