“Assim, ao ultrapassar a bilheteria, transpondo um pequeno biombo, o espectador se encontrava no interior do espaço cênico, aparentemente não havendo delimitação entre as áreas de público e de representação. Logo na entrada da sala havia quatro carcaças de automóveis anos 50, suspensas no ar, presas ao madeiramento do telhado por correntes e ganchos de guindaste. As aludidas carcaças eram dispostas com aparente displicência acima da altura da cabeça dos espectadores e no centro da largura da sala.”
Desta maneira, Newton de Souza descreveu o ambiente criado pelo diretor argentino Victor Garcia para a encenação, no Brasil, em 1969, da peça "O Cemitério de Automóveis", de Arrabal.
Sai de lá embasbacado, em direção à rodoviária, no Rio, para pegar o último ônibus da Viação Cometa de volta para Belo Horizonte.
Não consegui dormir um minuto sequer.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Salve Bahiense!
ResponderExcluirSaudade do amigo e de nossas conversas...podemos retomá-las?
Abraço de ( e do )Urso.
Se você for a um ferro velho, vai ficar sem dormir uma semana.
ResponderExcluirCaso isso aconteça, Rivotril deve resolver, dependendo do tamnho do ferro velho.