“Na minha época, o trabalho artístico era uma vida de pobreza, ainda mais para nós jovens. Alguns saíam para a publicidade, outros persistiam. Mario de Andrade, em trabalho que ficou inédito até pouco tempo, disse que a escola paulista teve origem proletária. Volpi, Rebolo, Manuel Martins, Carnicelli vinham da classe trabalhadora; só depois a arte se abriu para os Jardins e a burguesia industrial paulista. No grupo que denominou de “artistas proletários”, Mario lembrava que Volpi, Rebolo e Zanini, por exemplo, eram pintores de parede; Rizzotti, torneiro; Bonadei, bordador; Pennacchi, açougueiro; Manuel Martins, aprendiz de ourives".
Mario Gruber
sexta-feira, 9 de julho de 2010
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