terça-feira, 27 de julho de 2010

Não é dança de terreiro, mas de salão, de galpão. No centro, os dançarinos formam duas colunas, tendo à frente um violeiro-cantador. Um dos violeiros é o mestre e outro contramestre. A primeira designação popular é dada ao violeiro que faz a primeira voz e também é o autor da moda que vai ser cantada. O contramestre faz a segunda voz. Entre dançantes e violeiros na coluna em que está o mestre, fica o tirador de palmas ou palmeiro e na outra o tirador do sapateado
"O bate-pé, racha-pé, sapateado, xiba, catira, batuque de viola e o cateretê são tão semelhantes entre si que não passam de uma variedade da mesma dança. A diferença pode estar na velocidade com que os pés batem no chão, tal como o sapateado tatuiano, que é ligeirinho como que! O ritmo é obtido pelas chilenas, grandes rosetas das esporas dos antigos tropeiros sorocabanos. Ao levantar do chão os dois pés em conjunto, o dançarino une os calcanhares, de sorte que uma chilena se choque com a outra".
Cônego Luís Castanho de Almeida.

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