segunda-feira, 26 de julho de 2010

Olympia Angélica de Almeida Cotta nasceu em Santa Rita Durão, distrito de Minas Gerais, e faleceu em Ouro Preto no ano de 1976 - aos 87 anos.
Dona Oympia tinha personalidade forte, sem papas na língua.
E era exímia contadora de histórias.
Considerada a Imperatriz do Brasil pelos estudantes da cidade, tinha entrada garantida em todos os lugares.
Olympia teve boa educação – estudou no Colégio das freiras Vicentinas, em Mariana.
Gostava de ler, escrevia poesias, tocava piano.
E falava latim.
Depois de uma decepção amorosa, caiu no mundo.
Gostava de usar muitas saias – uma por cima da outra, maquiagem pesada, unhas vermelhas. Passou a andar com um cajado na mão, do qual jamais se separava, decorado com flores, penas, papéis de bala, crepom, santinhos, pacotes vazios de cigarro, fotografias, broches…
Sua fama ultrapassou os limites de Minas, chegando a ser internacionalmente reconhecida. Foi capa da Life Magazine. Retratada por fotógrafos e pintores, inspirou músicas e poemas.
Por fim, foi tema de samba enredo da Mangueira.
“Sinhá Olympia, quem é você?
Sou amor, sou esperança
Sou Mangueira até morrer!”

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