Quando a doença se prolonga indefinidamente, o povo, nas profundezas do Jequitinhonha, comenta que o doente está tão fraco que não tem forças para morrer. Às vezes, é preciso ajudar o doente a morrer. Usam passar sebo nas frontes ou dão de beber vinho de missa, leite de peito, ou caldo de sebo. Quando o doente está endiabrado, com o espírito atormentado, resolvem até batizá-lo de novo. Outros rezam as palavras ditas e retornadas da oração do Anjo Custódio. Existe um emplastro para ajudar a morrer. Quando o doente está mal, completando as horas mas não morre por falta de força, faz-se um emplastro de ovo batido misturado com farinha de trigo e vinho e se coloca sobre o estômago do moribundo.
Eu, hein, Rosa!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
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